
"Outono do amor que folhas moves
na direção dos corpos separados
e molhas desses prantos ignorados
de quem da primavera conheceu o
movimento das aves
e desse movimento estas esperas
agora só conhece já e ouve
a própria descida com as folhas
a voz própria cansada
quando a vida
e a voz lhes está a dor tirando
Outono do amor outono de aves
e de vozes caladas e de folhas
molhadas de temor e surdo pranto."
(Gastão Cruz)
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